quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Empresário Cleube Brandão fala sobre a falta de mão de obra na indústria gráfica e os cursos de formação do SINGRAMAR na rádio CBN

O empresário gráfico e diretor de formação do SINGRAMAR Cleube Brandão falou hoje na rádio CBN, sobre a falta de mão de obra qualificada para abastecer a indústria gráfica. Além disso, também foi abordada a dificuldade de preenchimento das vagas disponíveis nos cursos de formação oferecidos pela Escola Gráfica do SINGRAMAR.

Durante a entrevista Brandão explicou que hoje a mão de obra disponível é suficiente para atender as necessidades do mercado. Porém, alerta que com o aquecimento da economia e a aposentaria dos funcionários mais velhos pode vir a faltar mão de obra qualificada para o setor.

Na reportagem foi destacado que existem apenas duas escolas de formação profissional para a área gráfica no Sul do país, sendo uma delas a Escola de Formação do SINGRAMAR, que oferece cursos de impressor offset e arte finalista com custos subsidiados. No entanto, Cleube apontou a dificuldade do SINGRAMAR em preencher as vagas oferecidas e demonstrou preocupação com a falta de interesse da comunidade nos cursos disponibilizados.

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SINGRAMAR realiza hoje encontro da diretoria e empresários gráficos de Maringá e região

O SINGRAMAR realiza nesta quarta (17/08), mais uma reunião ordinária da diretoria e você, empresário gráfico, é convidado a participar. O encontro tem inicio às 18h30 e acontece na sala de reuniões da entidade.

O objetivo do trabalho coordenado pelo presidente João Moço, é envolver os empresários nos assuntos da entidade. “Queremos levantar informações e debater ideias para o desenvolvimento do setor em Maringá e em toda a Região”, disse.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Central de Negócios Gráficos inicia as primeiras atividades




Empresários do segmento de impressão, que incluí empresas gráficas, birôs, copiadoras e empresas de comunicação visual, estão reunidos nesta semana, na sede do Sebrae-PR, em Maringá.


Os encontros, que fazem parte da primeira etapa dos trabalhos da Central de Negócios Gráficos, são coordenados pela consultora Sirmey Amaral. Segundo Sirmey, as atividades desenvolvidas durante a semana consistem em um treinamento de relacionamento interpessoal, com objetivo de melhorar a convivência entre os empresários participantes do projeto. “Nessa etapa vamos desenvolver competências como autonomia, espontaneidade e confiança. Para que essas pequenas empresas possam realmente produzir juntas elas precisam ter um excelente relacionamento.”

A coordenadora da Central de Negócios Gráficos, Cristina Isabel Schneider ressaltou que o projeto é uma atividade inovadora no segmento gráfico. Cristina acredita que, ao longo dos 20 meses de duração do projeto, muitos resultados serão alcançados, tanto para o segmento, quanto para as empresas participantes.

O treinamento de relacionamento interpessoal, termina nessa quinta (dia 11). A próxima passo do projeto vai definir as ações desenvolvidas nas empresas. Nessa etapa serão contempladas ações relacionados a gestão, marketing, produtividade e qualidade dos produtos.

ENTENDA A CENTRAL DE NEGÓCIOS

O programa central de negócios é uma metodologia que busca a cooperação entre empresas ou empreendedores independentes ou de um mesmo ramo, que por meio de ações, ampliam os seus negócios pelos benefícios conjuntos que possam gerar devido à união, a força e o compartilhamento de soluções.

A central de negócios é também conhecida como uma rede de negócios. O grupo pode ou não ter natureza de jurídica. "A função do Sebrae [parceira na proposta] é orientar o trabalho. O projeto tem várias fases: preliminar, preparação, básica, intermediária, avançada e fechamento", explica Cristina Schneider. O custo para participar do programa é baixo e compreende serviços de consultoria financeira, administrativa, técnica, entre outros trabalhos, como uma central de compras e outras ações que geram lucro e aumentam a influencia no mercado.

Outras informações sobre a Central de Negócios Gráficos podem ser obtidas no Sebrae pelo telefone (44) 3220-3400 com a Patrícia.


Imagens do encontro





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

“Empresas devem planejar diariamente", diz professor em palestra no Sindigraf-SP

Em um mundo em constante renovação, nada mais natural que organizações e empresas procurem formas de se adaptar com eficiência às novas realidades econômica, política e social. Foi de olho neste contexto que o Sindigraf-SP realizou no último dia 21, em parceria com a Fiesp, palestra sobre a importância da gestão estratégica para as empresas do setor gráfico.

Ministrada pelo professor doutor Antonio Marcos Vargas de Oliveira, da Universidade Cruzeiro do Sul, o curso apresentou um panorama da evolução do conceito de planejamento, partindo de seu sentido original enquanto metodologia para projetar o futuro, até a definição mais atual, que prevê uma reavaliação constante das estratégias adotadas pelas organizações.

Segundo Vargas de Oliveira, o planejamento apareceu no meio empresarial, na primeira metade do século XX, como uma função do setor contábil das empresas. A partir dos anos 1960, no entanto, um novo conceito nasce nos Estados Unidos: o planejamento estratégico. Inspirado em técnicas militares, o planejamento estratégico busca cercar, no mundo dos negócios, todas as variáveis que possam influenciar os resultados perseguidos por uma organização. “Um general, quando dispõe seu exército, não pensa apenas em como ele deverá agir, mas como seus inimigos irão agir. A ação estratégica nos dias de hoje consiste em considerar como o mercado irá reagir às minhas ações”, explica o professor.

O planejamento estratégico significou uma inflexão na forma como as organizações projetavam o futuro. Se, no passado, os tomadores de decisão olhavam apenas para dentro da empresa para planejar, com o novo conceito eles passaram a levar em conta, também, o ambiente em que a organização atua. Ou seja, além de analisar a situação de fornecedores, concorrentes, clientes e mão de obra, os tomadores de decisão passaram a avaliar também o ambiente geral, ou seja, aquele sobre o qual eles não podem influir. São os aspectos sociais, econômicos, tecnológicos, políticos e legais que passaram a influir no planejamento estratégico da empresa. “Quando eu estou falando de estratégia, estou falando exatamente de como usar as informações que estão disponíveis”, resume Vargas de Oliveira.

O problema, no entanto, é que no mundo de hoje, muitas vezes o ambiente geral pode mudar do dia para noite, influenciando também o ambiente organizacional. “O mundo muda, e cada vez mais rápido. Às vezes, o que eu planejei em outubro ou setembro para o ano seguinte, já não vale mais nada em dezembro daquele mesmo ano”, pontua Vargas de Oliveira.


É neste contexto que surge a ideia de “gestão estratégica” ou “administração estratégica”, em que as organizações passam a fazer, diariamente, o exercício do planejamento estratégico. O professor cita como exemplo a crise mundial internacional, que estourou em setembro de 2008. “Quem havia planejado 2009 antes de setembro, teve que mudar toda a sua estratégia para se adaptar ao cenário internacional.” Vargas de Oliveira lembrou ainda que são poucas as empresas brasileiras que adotam essa postura, e destacou que, para exercer a gestão estratégica, é necessário incluir também os funcionários no processo de tomada de decisões. “Quando eu estou falando de administração estratégica, não estou falando apenas da cúpula das organizações. Todos os funcionários, com suas aspirações, devem estar de acordo. É uma mudança de mentalidade”, diz o professor. “Eu tenho de estar antenado, 24 horas por dia, com os reflexo da minhas ações no ambiente.”


A gestão estratégica, explica Vargas de Oliveira, deve ser organizada em cinco etapas: a análise do ambiente, a elaboração de diretrizes, a formulação da estratégia, a implementação da estratégia e seu controle. A diferença em relação ao planejamento estratégico é que, na administração estratégica, a organização nunca dá por concluída as etapas do planejamento. Ou seja, depois de passar da análise do ambiente para o estabelecimento de diretrizes, a organização deve voltar para a análise do ambiente, e assim sucessivamente, para todas as etapas.


Fonte: RV&A