Com mais acesso ao crédito e à educação, a nova classe média brasileira, vai ao paraíso do consumo e os editores de revistas lançam novos títulos e comemoram crescimento na circulação e no faturamento. São quase 100 milhões de brasileiros que colhem os frutos de uma era de moeda estável, crescimento econômico, queda do desemprego e programas de transferência de renda que favoreceram o desenvolvimento do mercado interno. Um estudo da Ipsos Marplan que considera classe C pessoas com renda familiar entre R$ 1,2 mil e R$ 1,8 mil mostra que 30% lê revistas que chegam às suas mãos por empréstimo (35%), compra (28%), assinatura ou compra por outra pessoa da casa (16%) ou na empresa em que trabalham (6%), entre outros meios de acesso. Metade dos 60 títulos da Alto Astral publicados mensalmente são dedicados à classe C, entre eles as revistas Malu (130 mil exemplares) e Guia Astral (200 mil, segundo informação do editor). A Abril edita cinco títulos populares (AnaMaria, VivaMais, SouMaisEu, Tititi e Minha Novela) para mulheres entre 20 e 45 anos com renda mensal familiar entre R$ 1,5 mil e R$ 5,1 mil. A editora assinala que, entre 2007 e 2010, essas revistas, vendidas semanalmente em bancas e supermercados, representaram um crescimento de 15% ao ano no faturamento publicitário do segmento.
Fonte: Meio&Mensagem
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