sexta-feira, 20 de maio de 2011

Participe na próxima segunda (23) da reunião pós Planejamento Estratégico das Indústrias Gráficas

Na próxima segunda (23), às 19h30, o SINGRAMAR realiza na sede da entidade um encontro de empresários gráficos que participaram do Planejamento Estratégico coordenado pelo Sebrae-PR, em março.

O encontro acontece na sede da entidade e tem por objetivo dar encaminhamento as propostas apresentadas no Planejamento. “É importante que os empresários participem desta primeira reunião para que possamos dar início às ideias apresentadas para o desenvolvimento setorial”, convida o presidente João Moço.

Outras informações pelo telefone (44) 3225-8849.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

SINGRAMAR encerra primeira turma de Arte Finalistas

O SINGRAMAR encerrou na última terça o primeiro curso de Arte Final de 2011. Cinco alunos participaram do curso que tem a carga de 60 horas. As aulas aconteceram em período noturno de segunda à quarta, das 19h às 22h00. O arte finalista Reinaldo Santos foi o instrutor do módulo.
“Foi ótima a experiência de ter trabalhado nesta primeira turma. O pessoal evoluiu bem nas aulas e foi possível repassar alguns ‘macetes’ exigidos para o trabalho na gráfica”, disse Reinaldo. Na próxima terça (17) uma nova turma dará início a um segundo ciclo de aulas na sede da entidade. 
Já o encerramento das aulas da primeira turma do curso de Impressor Offset acontece na próxima quinta (19). Informações sobre o programa de capacitação do SINGRAMAR podem ser obtidas pelo telefone (44) 3225-8849.

Sebrae-PR defende Central de Negócios gráficos para Maringá e Região

O gerente da Regional Noroeste do Sebrae/PR, Luiz Carlos da Silva acredita que o setor gráfico maringaense tem potencialidade para a criação de uma Central de Negócios. A ideia, segundo Silva, provém do diagnóstico realizado após a realização do planejamento estratégico realizado em março pelo SINGRAMAR.
“Observando o perfil e a dinâmica do setor eu imaginei que a criação de uma Central de Negócios na região seria um grande benefício. Com o diagnóstico que fizemos após o planejamento estratégico, eu não tenho dúvidas que é uma excelente proposta para o desenvolvimento do setor e melhoria dos micro e pequenos negócios gráficos, disse.

Vendas e empregos industriais têm crescimento histórico no Paraná

É o melhor trimestre da série histórica pesquisada pela Fiep, desde 1986

As vendas industriais paranaenses registraram alta de 10,81% no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período de 2010. A indústria também empregou mais no período, com um crescimento de 6,22% no ‘pessoal empregado total’ e de 4,18% no ‘pessoal empregado na produção’. No mês de março, por conta dos feriados de carnaval, o crescimento foi menos significativo: 6,61% em comparação a março de 2010. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (09) pelo Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

 

Leia o relatório na íntegra

 

“Este primeiro trimestre foi marcado por uma intensa atividade industrial e, consequentemente, um bom nível de emprego, caracterizando-se como o melhor trimestre para a indústria do Paraná de toda a série histórica pesquisada pela Federação há 25 anos”, destaca Roberto Zurcher, economista da Fiep.

O bom desempenho da atividade industrial de janeiro a março, segundo análise do economista, é consequência do aquecimento da economia em geral, do crescimento do nível de emprego e renda da população. “A boa safra paranaense colocada no mercado com bons preços internacionais e o crédito farto para aquisição de veículos e da linha branca, aparecem também entre os principais fatores que ainda estão contribuindo para este resultado positivo”, avalia o economista. Para os próximos meses, segundo Zurcher, a tendência é de uma redução na velocidade de crescimento por conta das medidas de contenção da demanda e do crédito anunciadas pelo governo federal.

 

Maiores altas

Nove dos 18 gêneros pesquisados registraram aumento de vendas no primeiro trimestre. Dentre eles, os mais significativos foram: ‘Vestuário’ (+29,85%), ‘Veículos Automotores’ (+23,97%), e ‘Produtos de Metal’ (+22,43%). Em relação ao número de empregos, as maiores altas aconteceram nos setores ‘Máquinas e Equipamentos’ (+6,30%) – expansão na produção de máquinas agrícolas e da linha branca; ‘Material Eletrônico e de Comunicações’ (+5,82%) – aumento sazonal da produção; e ‘Refino de Petróleo e Produção de Álcool’ (+5,12%) – início da safra da cana-de-açúcar. As maiores reduções de venda foram registradas nos gêneros ‘Edição e Impressão’ (-16,93%), ‘Têxteis’ (-16,81%) e ‘Material Eletrônico e de Comunicações’ (-13,70%).

Em relação ao emprego, 11 dos 18 gêneros pesquisados ficaram positivos no trimestre, sendo que os três com maior expansão foram: ‘Vestuário’ (+24,96%), ‘Metalúrgica Básica’ (+19,51%) e ‘Veículos Automotores’ (+17,46%). Por outro lado, nesta base de comparação, os três gêneros com maiores reduções foram: ‘Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos’ (-30,66%), ‘Têxteis’ (-18,71%) e ‘Material Eletrônico e de Comunicações’ (-15,66%). A massa salarial líquida apresentou, em março contra fevereiro, aumento de 8,86%, ocasionado, em grande medida, por distribuição de participação em resultados; as horas trabalhadas subiram 5,27% por conta do aumento do emprego e do fim das férias; e a utilização da capacidade instalada ampliou-se em três pontos percentuais, situando-se em 81%. Este nível de utilização de capacidade é de meio ponto percentual superior ao registrado em março de 2010, indicando que a atividade industrial já fora programada para este início de ano de 2011 em nível pouco superior ao do verificado no ano passado, já que houve aumento de investimentos e de capacidade produtiva.

RÁPIDAS

Produção de celulose brasileira cresce 2,6% em março

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), a produção brasileira de celulose em março foi de 1,265 milhão de toneladas, 2,6% a mais do que no mesmo período de 2010 e 12,7% maior do que a de fevereiro. As exportações do insumo, porém, recuaram 9,8% em comparação com março de 2010, mas cresceram 13,2% em relação a fevereiro deste ano. A produção de papel no último mês de março foi de 823 mil toneladas, queda de 1,3% ante março de 2010, mas crescimento de 3,9% com relação a fevereiro de 2011. As exportações deste insumo diminuíram 13,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, mas cresceram 13,1% em relação ao último mês de fevereiro.

 

Nova Página incrementa produção com linha de lombada quadrada

A Nova Página, gráfica com sede no município de Cajamar (SP), começou a operar em seu parque gráfico a nova linha completa de lombada quadrada Kolbus. Segundo a empresa, o equipamento tem capacidade para rodar até 8 mil exemplares por hora, com ajuste automático de formato. Além disso, é uma das únicas máquinas capazes de aplicar até duas dobras na capa em linha, com dois sistemas de prensagem, entre outros recursos. A máquina foi adquirida para aprimorar as atividades no parque gráfico e atender à crescente demanda por produtos editoriais, como livros, cadernos, revistas e anuários. Esta é a segunda linha de lombada quadrada que a Nova Página adquire. Recentemente foram incorporados à linha de produção uma máquina de hot-stamping, máquinas de grampo, verniz UV, High Gloss e laminação BOPP. (Publish)

 

Abro promove curso para finalização de impressos

A Abro (Associação Brasileira de Empresas com Rotativas Offset) anunciou a realização do curso Acabamento, grampo e lombada quadrada: problemas, soluções e novas tendências de tecnologia. O curso acontece de 23 a 27 de maio, no Senai, à rua Bresser, das 16h às 20h. A inscrição é gratuita. Mais informações podem ser obtidas no site www.portalabro.org.br.

 

 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fábio Mortara é eleito presidente da Abigraf Nacional

O presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas de São Paulo (Sindgraf), Fábio Arruda Mortara, foi eleito presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) na última semana. A eleição ocorreu durante a 47a Assembleia Geral Ordinária Nacional, realizada em Palmas (TO).
Apenas a chapa de Mortara concorreu ao pleito para dirigir a associação no triênio 2011/2014. O presidente eleito atua no setor gráfico há mais de 20 anos e pretende fazer uma gestão que seja pelo menos como a de seu antecessor.
Representantes de várias entidades do setor e dezenas de empresários gráficos estiveram presentes na assembleia.

O Diário investe R$ 9 milhões em novo parque gráfico

Com nova impressora rotativa, a velocidade de impressão aumentará duas vezes e meia e chegará a 35 mil impressões por hora

por Vinícius Carvalho

Uma impressora rotativa norte-americana é o principal item do pacote de R$ 9 milhões em investimentos que O Diário do Norte do Paraná realiza para reforma e ampliação de seu parque gráfico. Com a nova máquina, a capacidade de impressão aumenta de 15 mil para 35 mil impressões por hora. O equipamento, fabricados nos Estados Unidos pela Tensor Group, pesa 60 toneladas, tem 6 metros de altura por 39 de comprimento, totalmente automatizado. 

Para abrigar a rotativa, que começa a funcionar em meados de 2011, O Diário reformulará seu Parque Gráfico, com a construção de um novo acesso pela Avenida Horácio Racanello. O Parque Gráfico atual ocupa hoje 800 m²  e passará a ter 2 mil m². Serão necessárias seis carretas porta-contêiner para trazer o equipamento do Porto de Paranaguá até Maringá.

A atualização tecnológica agiliza a impressão e a entrega do material impresso. O prazo médio de entrega será de 24 horas, podendo ser reduzido para 12 horas a partir do recebimento dos arquivos. A capacidade de impressão em uma única tiragem será de 24 páginas no formato standard, sendo 16 coloridas e 8 em preto e branco. Se o formato for tablóide, a capacidade aumenta para 48 páginas numa única tiragem, com 32 coloridas e 16 em preto e branco. Atualmente, o jornal consegue rodar, de uma só vez, 12 páginas, metade delas coloridas.

A aquisição deste equipamento com alta tecnologia proporciona melhores resultados, mais qualidade, confiabilidade e agilidade. O objetivo é a satisfação dos leitores, anunciantes e aqueles buscam qualidade, prazo e baixo custo nos serviços gráficos. O Jornal O Diário terá em seu Parque Gráfico a quinta instalação do sistema de cura ultravioleta do Brasil. O gerente industrial e logístico, Ricardo Cardoso, explica que o processo de cura por ultra-violeta ocorre a partir da reação de um componente chamado fotoinicializador e a irradiação emitida por um sistema de lâmpadas ultra-violeta.

Este processo tem como vantagem o aumento significativo da qualidade dos produtos impressos. “Além da possibilidade do aumento de carga de tinta, sem decalcar, é possível imprimir sobre papeis revestidos, como couché e Lightweight Coated Paper), até certa gramatura, em alta velocidade”, comenta Cardoso. “É um grande diferencial quando falamos de trabalhos que exigem qualidade e prazo de entrega, como por exemplo, encartes promocionais de redes supermercados, farmácias entre outros”, acrescenta.

O diretor comercial de O Diário, César Luís de Carvalho, afirma que a reforma do parque gráfico é uma resposta ao aumento da demanda por serviços gráficos no norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul e São Paulo. “Existe um mercado muito forte na região e O Diário recebe uma demanda muito alta por esses serviços gráficos”, diz Carvalho. “Além disso, a reforma do parque gráfico reforça os laços da empresa com a comunidade, na medida em que oferece a possibilidade de mais conteúdo no jornal, com mais qualidade”, acrescenta.

O jornal O Diário terá mais páginas de conteúdo editorial, com mais cores e menor custo de produção. “Os leitores serão beneficiados com mais páginas de notícias e com um conteúdo mais atualizado”, diz o diretor de conteúdo de O Diário, Michael Vieira da Silva. Ele explica que com o ganho de tempo com a impressão, o jornal poderá ser fechado mais tarde, possibilitando a inclusão de notícias que se desenrolam durante o período noturno.

Com a confirmação da compra da máquina, O Diário planeja modificar a apresentação do jornal impresso. “Estamos preparando uma grande transformação gráfica e editorial em O Diário, que será lançada assim que a nova máquina estiver funcionando, em meados de 2011”, comenta Michael.

 



 

 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

QUADRADA, MAS MODERNA | A SERIFA SLAB ESTÁ NA CRISTA DA ONDA





Por Henrique Malzone

Tenho observado uma verdadeira tsunami de peças publicitárias com letras fortes, pesadas, e com grandes serifas grossas e quadradas. Desde os cartazes da campanha da Dilma Rousseff até as chamadas para o programa “Afinal, o que querem as mulheres?”, coloridas ou não, os caracteres egípcios ou egipcianos (como querem alguns autores), voltaram à tona, numa clara demonstração de que, também na tipografia, a moda é cíclica.

Em meados do século XVIII iniciou-se a Revolução Industrial na Inglaterra e com ela uma nova necessidade: a de comunicar e exibir ao público o lançamento e a existência de produtos que agora eram fabricados em grandes quantidades e a preços muito menores que os artesanais. Com certeza, podemos dizer que nesse momento surgiu a arte publicitária.

À medida que os impressos ampliavam os seus horizontes de atuação saindo do mundo dos livros, novas faces tipográficas, mais adequadas ao propósito, se fizeram necessárias. As letras clássicas, finas e elegantes, com suas delicadas serifas e terminais arredondados, as
transicionais, com suas serifas mais pesadas e curtas e médio contraste no traçado das hastes e as modernas, com suas serifas em traço fino e perpendicular às hastes, sem junção em curva, e maior contraste entre as hastes verticais e horizontais, já se tornavam inviáveis n
a aplicação dos novos meios de comunicação.

Aos cartazes e displays devemos o surgimento, no início do século XIX, de dois novos estilos tipográficos. De um lado desenvolveram-se as grotescas ou sem-serifa (sans-serif), que viriam a determinar os rumos tipográficos do século XX. Akzidens Grotesk, Futura, e Univers são grandes exemplos desse estilo tipográfico. Tipos fortes, robustos, impessoais, mas com grande variedade de pesos e tamanhos, aplicáveis a qualquer natureza de trabalho impresso.

O segundo estilo é um pouco mais ornamental, mais fantasia, alguns de extrema qualidade artística, bom gosto e beleza; outros de gosto bem duvidoso. Provavelmente baseado nas tabuletas das antigas estalagens e tabernas inglesas, pintadas à mão, com todos os traços reforçados, inclusive as serifas, para serem vistas à distância, o tipógrafo britânico Robert Thorne (1754-1820), gravada por Vincent Figgins, lançou o primeiro tipo chamado “egípcio” – tipos novos, a maior parte deles mais estreitos e altos do que largos, com uma generosa serifa grossa e quadrada, com a mesma espessura das hastes. Posteriormente passou-se a usar o nome de serifa Slab.

Thorne fundou, em 1
794, a Fann Street Foundry, que mais tarde foi comprada por William Throrowgoo
d, em 1829, e depois por Robert Besley, em 1849, quando passou a chamar-se Reed
& Fox, até seu encerramento em 1906. Robert Besley (1794-1876), tipógrafo e Lord Mayor de Londres, lançou em 1845 a sua obra-prima, a Clarendon, uma fonte egípcia ou Slab, com junção em curva que e largamente usada até hoje. Todas as matrizes e direitos passaram para as mãos da Stephenson Blake Foundry, que em 1938 lançou a Playbill, um refinamento da Egyptian.

Por que o nome Egípcio? Muito simples. O grande must do momento, motivo de todo o frenesi da época, eram as incursãos napoleônicas no Egito, e as grandes descobertas que suas equipes científicas fizeram durante as suas pesquisas. Uma verdadeira revolução na história, quando Champollion conseguiu intepretar a Pedra da Rosetta, desvendando os mistérios do antigo Egito dos Faraós. Mas foi nos Estados Unidos que as fontes Slab ganharam o status de best-seller. O mundo da propaganda. O charme e o glamour dos cartazes e displays. No mais limitados ao uso de punções para a gravação e de metais para a fundição de caracteres, os diseigners americanos especializados em grandes tamanhos passaram a cortar letras em madeira, a maior parte deles baseados nos antigos cartazes do "The Greatest Show on Earth", o Circo P. T. Barnum & Bailey, o mais famoso circo já existente. A fonte chamada Barnum serviu de inspiração para diversas outras e é o maior exemplo de uma longa série de fontes Slab do século XIX. Porém a grande explosão do emprego destas faces tipográficas foi no início do século XX. Grandes cartazes de teatro e cinema cujos temas remetiam à era de glória do Velho Oeste e ao mundo do circo fram os grandes clientes deste estilo de fonte.

A Memphis, de Emil Rodolf Weiss, lançada em 1929 pela Stempel Foundry, marcou o renascimento das serifas grossas no século XX. Outro exemplo magistral é a Joanna, lnaçada em 1930 pelo não menos famoso Eric Gill, da Monotype. Em 1931, pela Berthold, George Trump publica a City, retangular, forte e expressiva. Em 1934, Frank Hinman Pierpoint publica a belíssima Rockwell, talvez a mais bonita de todas as egípcias. Heinrich Jost, em 1931, para a Bauer Foundry, na Alemanha, publica a Beton Open. E uma infinidade de variações surgiram. Algumas com as serifas com a mesma espessura do traço vertical, com junção em ângulo reto; outras com serifas inversas, isto é, as seifas mais
grossas que as hastes verticais; outros, ainda, com junção em canto arrendondado e pequena diferença entre as espessuras da serifa e das hastes.

O emprego destas fontes traz resultados muito mais efetivos quando restritos a um número limitado de palavras (três ou quatro, no máximo) e nunca em tamanhos pequenos. Acredito que o tamanho de partida seria o corpo 16. Corpos menores dificultam a leitura, por serem muito pesados. Na segunda metade do século passado aconteceu um novo adormecimento das fontes slab, porém, neste início de século XXI parece que renasceram com força, para alegria de seus adeptos. Divertam-se, mas usem com sabedoria para não cansar.

Lançamento: Livro aborda como é possível fazer um trabalho de design interessante e inovador

Autor mostra como aplicar conceitos tanto em pequenas como grandes empresas

Indicado pela revista I.D. em 2004 em sua lista dos 40 designers mais influentes nos EUA e proprietário do estúdio Celery que recebeu o prêmio Environmental Leadrship, da AIGA, associação dos designers americanos, Brian Dougherty explica nesta obra em como é possível fazer um trabalho interessante e inovador na área do design sustentável, tanto nas maiores empresas do mundo como nas pequenas organizações ou sem fins lucrativos.

O autor diz gostar de pensar no design como um abacate grande e maduro: a casca seria o mundo físico do papel e impressão, descendentes de Gutenberg e Bauhaus; a polpa, o campo da marca e informação; o caroço, o desafio central em volta do qual giram todas as mensagens e materiais do design: a efetivação da mudança.

A obra apresenta também um apêndice à edição brasileira com análise sobre o design ecológico no Brasil; seus produtos sustentáveis; fornecedores de serviços gráficos certificados disponíveis no país.

Com 184 páginas, o lançamento é da Edições Rosari e tem preço sugerido de R$ 41,90.

Edições Rosari | www.rosari.com.br

EVENTO: FDTE DEBATE ÚLTIMAS NOVIDADES EM ETIQUETAS INTELIGENTES (RFID)

Será abordado o que há de mais moderno em tecnologia de etiqueta e as mais variadas aplicações

O sistema de Identificação por Rádio Frequência (RFID- Radio Frequency Identification) é um método de automático, que funciona através da emissão e recepção de sinais de radiofrequência, por meio de uma etiqueta que acompanha o objeto a ser identificado. Essas etiquetas contam com um chip de armazenamento de dados e uma antena de retransmissão dessas informações. Essas etiquetas podem ter atuação passiva – e somente responder ao sinal enviado pela base transmissora –, atuação ativa, quando conta com uma bateria que lhe permite enviar o próprio sinal, ou ter as duas funções.

Em razão da velocidade de resposta e precisão desse tipo de sistema, o mercado tem encontrado novos usos diferentes para as etiquetas inteligentes, em busca de competitividade para seus processos produtivos. Entre as inúmeras aplicações possíveis pode-se citar o controle de fluxo da cadeia de produtos e suprimentos de uma empresa ou indústria, controle de acesso, controle de tráfego de veículos, controle de contêineres, monitoramento de pacientes em hospitais, controle de processos na construção civil, monitoramento de bagagens e passageiros nos aeroportos, entre outras.

Diante deste cenário, a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) promoverá, no dia 4 de maio, em sua sede, um evento no qual serão discutidas as mais recentes inovações sobre etiquetas inteligentes, conhecidas como Identificação por Radio Frequência (RFID). O palestrante convidado é o professor José Kleber Cunha, do Laboratório de Microeletrônica (LME – USP), que participou do congresso “Put RFID to Work”, realizado em Orlando (EUA), entre 11 e 14 de abril de 2011 e irá abordar o que há de mais moderno em tecnologia de etiqueta e as mais variadas aplicações.

Segundo o professor Cunha, as possibilidades de aplicação para este tipo de ferramenta é o que mais chama a atenção. “Ainda mais quando essa tecnologia é aliada aos benefícios da internet, as possibilidades de uso são vastas, como por exemplo, no controle de acesso de pessoas em determinados ambientes, no acompanhamento de mercadorias, no controle da variação de temperatura de produtos, entre outras”, afirma.

Serviço:

Últimas novidades em etiquetas inteligente (RFID)

4 de maio, das 8h30 às 13h30

Local: Sede FDTE: R: Rua Padre Eugênio Lopes, 361, Morumbi, São Paulo

Informações e inscrições: (11) 3031-7000 (ramal 229) ou educare@fdte.org.br