quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Diário investe R$ 9 milhões em novo parque gráfico

Com nova impressora rotativa, a velocidade de impressão aumentará duas vezes e meia e chegará a 35 mil impressões por hora

por Vinícius Carvalho

Uma impressora rotativa norte-americana é o principal item do pacote de R$ 9 milhões em investimentos que O Diário do Norte do Paraná realiza para reforma e ampliação de seu parque gráfico. Com a nova máquina, a capacidade de impressão aumenta de 15 mil para 35 mil impressões por hora. O equipamento, fabricados nos Estados Unidos pela Tensor Group, pesa 60 toneladas, tem 6 metros de altura por 39 de comprimento, totalmente automatizado. 

Para abrigar a rotativa, que começa a funcionar em meados de 2011, O Diário reformulará seu Parque Gráfico, com a construção de um novo acesso pela Avenida Horácio Racanello. O Parque Gráfico atual ocupa hoje 800 m²  e passará a ter 2 mil m². Serão necessárias seis carretas porta-contêiner para trazer o equipamento do Porto de Paranaguá até Maringá.

A atualização tecnológica agiliza a impressão e a entrega do material impresso. O prazo médio de entrega será de 24 horas, podendo ser reduzido para 12 horas a partir do recebimento dos arquivos. A capacidade de impressão em uma única tiragem será de 24 páginas no formato standard, sendo 16 coloridas e 8 em preto e branco. Se o formato for tablóide, a capacidade aumenta para 48 páginas numa única tiragem, com 32 coloridas e 16 em preto e branco. Atualmente, o jornal consegue rodar, de uma só vez, 12 páginas, metade delas coloridas.

A aquisição deste equipamento com alta tecnologia proporciona melhores resultados, mais qualidade, confiabilidade e agilidade. O objetivo é a satisfação dos leitores, anunciantes e aqueles buscam qualidade, prazo e baixo custo nos serviços gráficos. O Jornal O Diário terá em seu Parque Gráfico a quinta instalação do sistema de cura ultravioleta do Brasil. O gerente industrial e logístico, Ricardo Cardoso, explica que o processo de cura por ultra-violeta ocorre a partir da reação de um componente chamado fotoinicializador e a irradiação emitida por um sistema de lâmpadas ultra-violeta.

Este processo tem como vantagem o aumento significativo da qualidade dos produtos impressos. “Além da possibilidade do aumento de carga de tinta, sem decalcar, é possível imprimir sobre papeis revestidos, como couché e Lightweight Coated Paper), até certa gramatura, em alta velocidade”, comenta Cardoso. “É um grande diferencial quando falamos de trabalhos que exigem qualidade e prazo de entrega, como por exemplo, encartes promocionais de redes supermercados, farmácias entre outros”, acrescenta.

O diretor comercial de O Diário, César Luís de Carvalho, afirma que a reforma do parque gráfico é uma resposta ao aumento da demanda por serviços gráficos no norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul e São Paulo. “Existe um mercado muito forte na região e O Diário recebe uma demanda muito alta por esses serviços gráficos”, diz Carvalho. “Além disso, a reforma do parque gráfico reforça os laços da empresa com a comunidade, na medida em que oferece a possibilidade de mais conteúdo no jornal, com mais qualidade”, acrescenta.

O jornal O Diário terá mais páginas de conteúdo editorial, com mais cores e menor custo de produção. “Os leitores serão beneficiados com mais páginas de notícias e com um conteúdo mais atualizado”, diz o diretor de conteúdo de O Diário, Michael Vieira da Silva. Ele explica que com o ganho de tempo com a impressão, o jornal poderá ser fechado mais tarde, possibilitando a inclusão de notícias que se desenrolam durante o período noturno.

Com a confirmação da compra da máquina, O Diário planeja modificar a apresentação do jornal impresso. “Estamos preparando uma grande transformação gráfica e editorial em O Diário, que será lançada assim que a nova máquina estiver funcionando, em meados de 2011”, comenta Michael.

 



 

 

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